terça-feira, 2 de abril de 2013

Não tá fácil pra ninguém

Ontem eu fui perdoada por algo que não fiz. A intriga que isso me deu travou meu estômago de um tipo, que o pastel assado de frango com catupiry foi direto pro lixo depois de uma mordida forçada. Engoli seco.
Não tá fácil pra ninguém, e as atribulações egoístas pelas quais estou passando se denotam cada vez mais inusitadas. Eu sento e observo a originalidade com que cada uma delas se apresenta, é um espetáculo!

Eu poderia dizer que só me importo com a verdade, mas a mentira me incomoda, e muito. É desconfortável e frustrante o tempo que as pessoas se dedicam a prejudicar o alheio, e principalmente a forma como perdemos a motivação pra afirmar a verdade ao perceber como a mentira foi aceita, inclusive, por quem a gente confia.

A verdade está aí, ela simplesmente existe. Ela não precisa ser atestada, comprovada ou justificada.
O que é colocado em teste na presença de uma mentira não é a verdade, é a confiança depositada em nós.
Não tá fácil pra ninguém.

"Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que você diz - com todo o respeito - é apenas o que você diz." (Martha Medeiros)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Receita do dia

Pra hoje uma dose de vontade, um tanto de razão e um muito de coragem.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Torna-se claro apenas quando acontece

"It's like we just can't help ourselves
Cause we don't know how to back down
We were called out to the streets
We were called out into the towns
And how the heavens, they opened up
Like arms of dazzling Gold
With our rainwashed histories
Well they do not need to be told
Show me now, show me the arms aloft
Every eye trained on a different star
This magic
This drunken semaphore
I
We are listening and
We're not blind
This is your life, this is your time"

Called Out In The Dark
Snow Patrol

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mensurável, nem tanto.


É de longa data o histórico de amor que existe entre eles e eu. A parte alheia é de instigar-me, e a minha fica pela fascinação.
Os números e eu.
Nossa relação é convicta em harmonia, me aliena ao ponto de equilíbrio entre paciência e persistência, dinamismo e estática. Números são como uma terapia que envolve fundida à uma paixão distinta, mas demasiada. Somos como amantes fiéis e epicuristas, cúmplices de longa data.
Inerente à eles está o antagonismo de me fazerem nem sempre certa, mas quando certa, verdadeira. Me provam que numa infinidade de ideias, nem tudo é quantitativo e possível de ser mensurado, que para toda situação adversa existe uma origem que deve ser solucionada, e que um bom resultado depende de um processo minucioso. Ou que de tão lógico, chega a ser cômico.

De exatas, que de humana já me chega eu.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Por sorte, há

Por sorte tem uma capela na Universidade. Porta principal, corredor à direita. Por sorte, ela é ainda mais aconchegante e acolhedora por dentro do que quando vista por fora. Por sorte, ao primeiro passo adentro, ela é tão convidativa a aproximar-se quanto o calor do sol numa manhã fria.
Eu sempre ia lá quando a vontade batia. Aleatório. Me desligar da loucura do dia é muito mais do que dedicar um tempo pra Deus. É permitir ser amada por alguém que conhece a tempos, sorrindo quando a reciprocidade tá estampada sem ser aprisionada no coração.
Por sorte também estive lá no momento em que o Roan também por sorte estaria. Por sorte também o Roan me convidou pra participar do Grupo de Oração Universitário na próxima quarta, na hora do intervalo.
Eu fui, e a sensação de estar naquela capela com outras pessoas, naquela euforia plena à flor da pele me trouxe bem mais do que paz. E assim foi, por inúmeras vezes em lapsos de tempo que passavam rápido demais.
Encontros regados a sorrisos, cantos, lágrimas, palavras e bem além daquilo que pode ser visto ou ouvido.
O que me encanta no GOU é que não importa a maneira como você vê e projeta Deus e o amor de Jesus, é a maneira de senti-los em nós mesmos, nos outros, nas coisas. É como fazer valer o tempo em que se abre mão da independência e impessoalidade pra viver o amor. A capela tornou-se apenas palco pro espetáculo que se estende pelos corredores da Universidade até chegar em nossos lares. É a certeza inscrita em verdade de que o amor maior é cultivável apenas dentro de nós.

Visitem: Mur Rio do Sul - Grupo de Oração Universitário